Nmero de trabalhadores com carteira assinada cresce 1,6 ponto percentual

No primeiro trimestre deste ano, 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, o que representa avano de 1,6 ponto percentual em relao ao primeiro trimestre de 2013. Entre os trabalhadores domsticos, a pesquisa mostrou que 31,4% tinham carteira de trabalho assinada, um quadro que no se alterou no ano.
Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio (Pnad) Contnua, divulgada hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Os nmeros indicam que, enquanto o Sul e o Sudeste tm os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada, as regies Norte e Nordeste detm os maiores percentuais de trabalhadores autnomos. O Nordeste continua na liderana como o estado com maior percentual de pessoas fora do mercado de trabalho: 43,1%.
O percentual de pessoas com carteira assinada na regio Sudeste passou de 81,2% para 83,1% da populao economicamente ativa (PEA), entre 2013 e 2014; enquanto no Sul variou de 83,4% para 85% " o maior percentual do pas. No Norte, este percentual passou de 63,7% para 64,6%; no Nordeste de 61,1% para 62,8%; e na Regio Centro-Oeste de 76,4% para 76,9%.
Os dados da pesquisa indicam que o pas contava, no encerramento do 1 trimestre do ano, com 91,2 milhes de pessoas ocupadas " cerca de 600 mil a menos do que o total de pessoas ocupadas no encerramento do 4 trimestre do ano passado (9,1 milhes); mas 1,8 milho de trabalhadores a mais do que no 1 trimestre de 2013.
Indicam ainda que no 1 trimestre deste ano o nmero de desocupados era 7,8 milhes de pessoas, o equivalente a 7,1% da PEA. O nmero superior s 6,1 milhes de pessoas desocupadas no encerramento do 4 trimestre do ano passado (6,2% da PEA); mas superior a taxa de desocupao do 1 trimestre de 2013, de 7,8 milhes de trabalhadores (8% da PEA).
A pesquisa constatou que no 1 trimestre de 2014, a populao ocupada era composta por 70,1% de empregados, 4,1% de empregadores, 23% de trabalhadores por conta prpria e 2,9% de trabalhadores familiares auxiliares. Ao longo da srie histrica, essa composio no se alterou significativamente, informa o IBGE.
Segundo o rgo, todas as regies mostram diferenas entre os nveis de ocupao para homens e mulheres. No 1 trimestre de 2014, o nvel da ocupao foi estimado em 68,3% para os homens e 46,2% para as mulheres.
Fonte: EBC.

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